Soneto de separação
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
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Eu, Macunaíma
***AI, QUE PREGUIIIIÇA!!!!
Escreve, que eu te leio!!
Reclamações, sugestões, críticas,
xingamentos, elogios?
Escreve, que eu te leio, filho(a)!
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Escreve, que eu te leio...